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domingo, 3 de setembro de 2017

Homenagem póstuma em cordel: Ramiro Cavalcante

Com poesia e sentimento, as lembranças do seu Ramiro.
Linda história de vida, transformada em cordel.

Neste cordel vou falar
Sobre um homem importante
Seu nome: Ramiro Cunha
Sobrenome Cavalvante
Filho de Maria e João
Em Relva de Boqueirão
Nasceu, bebê cativante.

Vinte de junho a data
Que o Ramiro nasceu
O ano foi vinte e três
Que sua mãe o recebeu
Foi o penúltimo filho
Que veio trazendo brilho
Todo tempo em que viveu.

Com Adalice casou
Aos quarenta de idade
Tiveram prole de seis
A sua felicidade
Rilmar, Mazinho, Rosilma
Ramiro *, Rosilda e Rilma
Seus amores de verdade.

*Ramiro Filho (in memorian)

Nove netos, dois bisnetos
Avô  muito carinhoso
Homem calmo e honesto
Amável e caridoso
Coração mole, educado
Festeiro e engraçado
Também muito generoso.

Gostava de construir
Ver TV, ler, passear
Com as cartas do baralho
Ele adorava brincar
Gostava de dominó
E se tocasse um forró
Já começava a dançar.

Certa vez foi ao mercado
E ficou a observar
Mulheres comprando ossos
E decidiu perguntar:
- Não quero parecer grosso
Mas será que presta o osso
Pra meu cachorro almoçar?

Uma mulher lhe respondeu:
Se o cachorro for você
Pode ficar à vontade
E esse osso comer
Já sei que vai preparar
Uma sopa pra jantar
Ramiro ficou sem entender.

Ramiro era cabra macho
Não demonstrava fraqueza
Podia estar doente
Mas mantinha sua firmeza
Sua atitude moral
Era um diferencial
A sua grande riqueza.

Trabalhou como agente
De administração
E também participou
De uma grande construção
Teve muita atitude
Na construção do açude
Da cidade Boqueirão.

Em dois mil e dezessete
Num Encontro animado
Da família Cavalcante
Foi o homenageado
Alguém como este ser
Não tem nem como esquecer
Pra sempre será lembrado.

Neste encontro com a família
Foi a sua despedida
Em três de agosto, o Ramiro
Da Terra fez sua partida
Hoje ele está lá no céu
Mas através deste cordel
Lembramos da sua vida.

O que Ramiro deixou
Foi sua doce amizade
Seu cuidado com a família
Sua gentileza e bondade
Aos que ficam, o sentimento
É lembrança no pensamento
No coração, a saudade.


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Queríamos que não morresse, mas o jardineiro da vida sabe quando colher suas mais belas flores

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