Fãs

domingo, 31 de dezembro de 2017

Ano novo com poesia



Vem, 2018... traga os ares de renovo
Vem trazendo alegria e esperança ao povo
Que Deus possa abençoar esse nosso ano novo.

Vai, 2017...ano de tantos pesares
Leva tudo o que foi ruim, deixa a paz reinar nos lares
Deixe só que o amor contagie nossos ares.

Oh, 2018...aquece os corações
Que a energia da virada seja de renovações
Quero, ao invés de tristezas, muitas realizações.

Quero afeto, união, quero solidariedade
Quero enxergar gratidão com a positividade
Quero boas energias reinando em cada cidade.

Mais tolerância e amor...será isso fantasia?
Menos rancor, mais carinho, mais perdão, mais alegria
Mais respeito pelo outro cultivado a cada dia.

Vem, 2018...traz pra nós a esperança
Para o homem, pra mulher, pro idoso, pra criança
Esses são os meus desejos...
Quem espera sempre alcança!

- Anne Karolynne
cordelando389.blogspot.com.br
081 99328-1216



segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Feliz Natal em cordel 🎄

🌠
Dezembro, mês do Natal
Pense numa boniteza!
É luz pra tudo que é lado
Cantata com vela acesa
O pisca-pisca brilhando
Um mói de enfeite animando
Tudo arrumado demais
E em meio da reluzência
Será que chega uma essência
De um natal feito de paz?
Será que a gente é capaz
De olhar para o nosso irmão
Que está necessitando
De receber atenção
Praticando a caridade
Também a fraternidade
Para um amigo secreto
Presenteando com amor
Com um olhar acolhedor
Muito mais que um objeto.
Pois pra o Natal ser completo
Precisa ter sentimento
Tem quer ter calor humano
União sem fingimento
Tem que ter sinceridade
Nutrir laços de amizade
Com carinho e com respeito
Relevando as desavenças
Sabendo que há diferenças
Cada um tem o seu jeito.
É cultivar em seu peito
A gratidão por viver
Ao encerrar mais um ano
Fazendo retroceder
Vendo tudo o que passou
“Como estava e como estou?
E o que posso melhorar?
O que deixar no passado?”
Tirar todo o aprendizado
Pra nossa mente avançar.
Que o Natal possa expressar
Uma rosa de ternura
Independente da crença
Ou até mesmo da cultura
Que a essência da humildade
Amor e fraternidade
Irradie nuns mil natais
Que nos lares chegue o afeto
Com o ambiente repleto
De carinho, amor e paz.
- Poetisa Anne Karolynne/PB
cordelando389.blogspot.com.br
081 99328-1216

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

A MULHER QUE GOSTAVA DE CATINGA

A MULHER QUE GOSTAVA DE CATINGA
Autora: Anne Karolynne S. Negreiros



Conheci uma mulher
Que de cheiro num gostava
Que saia até de perto
Se alguém se perfumava
Mas se tivesse com nhaca
A danada já cheirava.

dizia ao povo da casa
Para não se perfumar
Jogava fora os perfumes
Num queria nem sonhar
Se cheirasse um cangote
Podia até vomitar.

Sabonete não existia
Usava sabão de coco
Hidratante? Nem pensar
E ainda fazia pouco
Se o caba tivesse cheiro
Dizia: você ta louco?

Detergente, só o neutro
Pra não ter cheiro nenhum
Mas de uma coisa ela gostava:
Catinga mesmo, mutum
Ficava toda animada
Se alguém soltasse um pum.

Ela gostava de andar
Era mesmo de busão
Uma vez foi trabalhar
Na cidade Boqueirão
Esperou o povo entrar
Pra ver a situação.

Ficava observando
De um jeito muito atento
Qual era o melhor lugar
Se em pé, ou no assento
Ficou do lado de um caba
Com o sovaco fedorento.

Um sovaco cabeludo
Chega subia o fedor
De um moreno bem alto
Porte de agricultor
E ela ia ao delírio
Com aquele trabalhador.

Se um homem quer conquistá-la
Tem uma dica cem por cento:
Fique suado, peludo
Solte um peido fedorento
Chegue nela e lasque um beijo
Com hálito catinguento.


A arte expressa em cordel

A arte expressa em cordel
Anne Karolynne S. Negreiros

A arte é expressão humana
Das suas próprias sensações
PE única em sua essência
Retratando as emoções
É rica em simplicidade
É vasta a diversidade
Das suas manifestações.

Seja em apresentações
De quem se põe a dançar
Os acordes de uma música
Um poeta a declamar
Um teatro, uma escultura
Em tudo isso há cultura
Impossível mensurar.

A arte pode tocar
Até o lugar mais profundo
Pois ela adentra a alma
De repente, num segundo
Ela é capaz de invadir
Transformar, reconstruir
Cada pessoa em seu mundo.

Com este verso fecundo
Faço meu encerramento
Agradecendo a Deus
Por me dar este talento
De trazer a cada dia
A arte da poesia
Traduzida em sentimento.


Cordel de aniversário

Presenteie quem você ama com uma linda estrofe de cordel!





Felicidades, amigo
Eu venho lhe desejar
Sucesso, prosperidade
Harmonia em seu lar
Força, determinação
Muito amor no coração
E dinheiro pra gastar!!




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O CAUSO DE AMOR DE LUZIENE E MARCELO

Tem gente que parece que foi feito por Deus destinado a ficar junto, nas idas e vindas da vida, o caminho vai se estreitando, juntando os dois numa estrada de amor. É assim com Luziene e Marcelo, este casal que tem muita história pra contar, e que no seu casório tiveram sua história contada através dos versos do cordel.


O CAUSO DE AMOR DE LUZIENE E MARCELO

AUTORA: Anne Karolynne S. Negreiros

O causo que vou contar
É um romance muito belo
De aventuras, tristezas
E de cuidado singelo
É a história de amor
De Luziene e Marcelo.

Esse cordel nordestino
É cheio de emoção
Tem amor, rivalidade
Como manda a tradição
Também tem fé e milagre
Segredos do coração.

Desde que eram crianças
A menina e o menino
Moravam no mesmo bairro
Porém não tiveram o tino
De conhecer um ao outro
Mas era este o destino.

No ano dois mil e sete
O romance começou
Porém, não em Teresina.
Luziene viajou
Pra Brasília, pra uma prova
E lá, Marcelo encontrou.

Porém, ficaram distantes
Por alguns anos cruéis
Se gostando sem tá junto
Mas ao romance fiéis
Só vieram namorar
No ano dois mil e dez.

Mas a moça de família
Tinha um pai enciumado
E quem cortejou a moça
Por certo foi açoitado
Romeu enfrentou a fera
Por estar apaixonado.

Luziene, que morava
Antes lá em Teresina
Se mudou para Brasília
Foi cumprir a sua sina
E pra o palco do amor
Ela abriu a cortina.

Foi em dois mil e catorze
Que o casório aconteceu
No civil, a cerimônia
Lá em Brasília se deu
Faltaram algumas pessoas
Mas, quem foi, não se esqueceu.

Ainda em lua-de-mel
O casal todo contente
Teve que vivenciar
iSiuação deprimente
Marcelo, de bicicleta
Sofreu grave acidente.

Levou cerca de dois meses
Para a recuperação
E em menos de um ano
Marcelo volta à ação
De novo, de bicicleta
É acidentado, então.

Luziene sofreu muito
Mas sempre esteve ao seu lado
Cuidando, dando carinho
A Marcelo, o seu amado
Fez ele vender a bike
E disse “xô” ao mau-olhado.

Apesar das diferenças
Que existem em todo casal
Luziene e Marcelo
Sintonizam sem igual
Já têm um filho de pelos
Benjamim, o seu au-au.

Desejam ter um bebê
Um filhinho pra amar
Por enquanto estão pensando
Começando a planejar
Quem sabe daqui a pouco
Tem novidade no ar?

Que o amor seja sempre
O mais puro sentimento
Que perdure pra o casal
Durante todo momento
E que seja abençoado
Este lindo casamento.


Vejam o VÍDEO com fotos do casal no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=5tEAFIFjPKc



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domingo, 3 de setembro de 2017

Homenagem póstuma em cordel: Ramiro Cavalcante

Com poesia e sentimento, as lembranças do seu Ramiro.
Linda história de vida, transformada em cordel.

Neste cordel vou falar
Sobre um homem importante
Seu nome: Ramiro Cunha
Sobrenome Cavalvante
Filho de Maria e João
Em Relva de Boqueirão
Nasceu, bebê cativante.

Vinte de junho a data
Que o Ramiro nasceu
O ano foi vinte e três
Que sua mãe o recebeu
Foi o penúltimo filho
Que veio trazendo brilho
Todo tempo em que viveu.

Com Adalice casou
Aos quarenta de idade
Tiveram prole de seis
A sua felicidade
Rilmar, Mazinho, Rosilma
Ramiro *, Rosilda e Rilma
Seus amores de verdade.

*Ramiro Filho (in memorian)

Nove netos, dois bisnetos
Avô  muito carinhoso
Homem calmo e honesto
Amável e caridoso
Coração mole, educado
Festeiro e engraçado
Também muito generoso.

Gostava de construir
Ver TV, ler, passear
Com as cartas do baralho
Ele adorava brincar
Gostava de dominó
E se tocasse um forró
Já começava a dançar.

Certa vez foi ao mercado
E ficou a observar
Mulheres comprando ossos
E decidiu perguntar:
- Não quero parecer grosso
Mas será que presta o osso
Pra meu cachorro almoçar?

Uma mulher lhe respondeu:
Se o cachorro for você
Pode ficar à vontade
E esse osso comer
Já sei que vai preparar
Uma sopa pra jantar
Ramiro ficou sem entender.

Ramiro era cabra macho
Não demonstrava fraqueza
Podia estar doente
Mas mantinha sua firmeza
Sua atitude moral
Era um diferencial
A sua grande riqueza.

Trabalhou como agente
De administração
E também participou
De uma grande construção
Teve muita atitude
Na construção do açude
Da cidade Boqueirão.

Em dois mil e dezessete
Num Encontro animado
Da família Cavalcante
Foi o homenageado
Alguém como este ser
Não tem nem como esquecer
Pra sempre será lembrado.

Neste encontro com a família
Foi a sua despedida
Em três de agosto, o Ramiro
Da Terra fez sua partida
Hoje ele está lá no céu
Mas através deste cordel
Lembramos da sua vida.

O que Ramiro deixou
Foi sua doce amizade
Seu cuidado com a família
Sua gentileza e bondade
Aos que ficam, o sentimento
É lembrança no pensamento
No coração, a saudade.


Solicite seu cordel personalizado: 081993281216 anneartedocuidar@gmail.com cordelando389.blogspot.com.br

Queríamos que não morresse, mas o jardineiro da vida sabe quando colher suas mais belas flores