Fãs

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Um desabafo estressante














Eu tô muito estressada
Tô soltando fogo pelas ventas
Tô com raiva, com calor, com frio
Tô sentindo o corpo vazio.

Eu posso me entupir de comida
Posso comer até dizer chega
Posso achar que sou preta, branca
Ruiva, loira ou nêga.

Nada interessa
Nada importa
Queria bater na cara dela uma porta
Pra quebrar o nariz
Pra dilacerar a face
Pra arrebentar a costela
Pra que a fechadura ultrapasse
Atravesse o seu corpo
Da barriga até as costas
Mandar para mil e uma bostas
Vá pra merda, sua ordinária
Vagabunda salafrária
Isso aqui foi um desabafo sobre alguém; não é pra você ler!

Dá vontade de dizer
Não digo não sei por que...
É porque sou educada
E minha fineza é maior
Mas pra mim eu digo, só
Através deste poema
Eu conto cada dilema
Pois a poesia me ouve
Escuta tudo o que eu falo
Se para o mundo eu me  calo
Para minh'alma eu grito
Eu grito e esbravejo
E amim eu ouço e eu vejo
Para mim não há segredo
Não há tristeza e nem medo
Porque há sinceridade
Muita espontaneidade
Em tudo o que eu expresso
Pra Deus eu oro e eu peço
Pra Ele me proteger
Sua mão, sobre mim, erguer
E assim me abençoar
Para nada me faltar
Nem em dinheiro, e nem em nada
Que não falte uma morada
Que não se afaste a família
Porque eu sou uma filha
Sou esposa, sou irmã
Tenho a mente muito sã
Apesar de, às vezes, louca
Grito tanto e fico rouca
Mas é só no pensamento
Porque tem algum momento 
Em que a insanidade
É a dona da verdade
É o que quero falar
É o que quero dizer
Esse é o meu dever
Nunca, nunca me calar...

Voltando a falar com Deus
Peço a Ele proteção
Que ele me dê a mão
Para eu poder segurar
Apertar e apertar
E nunca mais eu soltar
Que Ele nos abençoe
E o seu amor nos doe
Deus jamais nos abandona
E a oração funciona
É só eu orar com fé
Só não ora quem não quer
E a melhor oração
Utiliza o coração
Para a emoção surgir
E tudo o mais fluir...

Como essa poesia
Que foi escrita neste dia!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário