Certa vez aconteceu
Em uma exposição
Um exemplo bem bonito
Sobre valorização
Um grande conferencista
De forma bem altruísta
Fez uma indagação.
Com uma nota de cem dólares
Exposta em sua mão
Perguntou para a plateia
Quem queria a provisão
Muitas mãos se levantaram
E o montante não ganharam
Pois foi jogado no chão.
O palestrante fez isso
Depois de amassar bem
E tornou a perguntar
Se haveria alguém
Que a nota ainda queria
Já que suja estaria
E amassada também.
Foi então que um ouvinte
Ao palestrante falou
Que mesmo pisoteada
Não era inferior
Mesmo estando amassada,
Bem suja e judiada
Ainda tinha seu valor.
Que exemplo nós tiramos
Da história aqui lida?
Será que ela nos serve
Como exemplo de vida?
Será que pisoteados
E por vezes humilhados
Há esperança ainda?
Se um pedaço de papel
O seu valor não perdeu
Imagine um ser humano
Feito pelas mãos de Deus.
Quão triste ESTÁ SUA VIDA?
Sua ALMA ESTÁ FERIDA
Por erros que cometeu?
Não se despreze, não sofra,
Erga-se com fé e fervor
Você vale mais que dinheiro
É bem mais superior
Bem na frente do espelho
Dê a você um conselho:
‘Eu sempre terei valor’.
Jucilene S. Negreiros
Cordelista e Professora de português
Obrigada pela postagem. Foi tão repentina a produção desse cordel. Li o texto e imediatamente me inspirei para produzi-lo. A poesia é assim, não pode ser obrigatória, tem que surgir nos momentos em que você menos está esperando.
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