Fãs

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Cordel coletivo: Dia do índio



Além de ser um dever de todos, a lúcida defesa da questão indígena no nosso país precisa chegar às salas de aula, através de várias ferramentas, para que tenhamos um entendimento mais abrangente e que alcance - efetivamente e desde cedo - o universo escolar, a formação pessoal dos alunos e as ações firmes e justas em prol desta nobre causa.
Assim, neste recente 'Dia do Índio' (19 de abril/ 2020), 4 poetas celebrando a data e refletindo acerca deste tema e da situação indígena atual, e também cientes de que o dia do índio deve ser todo dia, conceberam (em parceria) esta obra em Literatura de Cordel: PULSA A HISTÓRIA DA NAÇÃO / NO MEU SANGUE INDIGENADO, que certamente será utilizada nas escolas com apoio interdisciplinar, acarretando, além do entretenimento necessário, a exemplar conscientização no tocante aos direitos e garantias fundamentais (e constitucionais) dos índios e suas culturas seculares.
Com efeito, temos aqui 16 décimas em redondilha maior estruturadas no mote acima, que foi idealizado pelo poeta Rubenio Marcelo (cearense que reside em Campo Grande/MS) e com glosas de todos, sendo assim a distribuição coautoral: Anne Karolynne (estrofes 1 a 4), Cristine Nobre Leite (estrofes 5 a 8), José Dantas (estrofes 9 a 12), e Rubenio Marcelo (estrofes 13 a 16).
Como sabemos, o Brasil é um país pluriétnico, que abriga de norte a sul, entre outros, uma grande quantidade de povos indígenas, universo este de contingente deveras significativo que deve ser reconhecido e respeitado por meio de maiores ações e efetivos programas de políticas públicas, além das sagradas garantias da plena cidadania.

Esta causa é de todos nós: pois pulsa a história da nação no nosso sangue indigenado


Rubenio Marcelo / Anne Karolynne / Cristine Nobre Leite / José Dantas

CLIQUE AQUI para baixar o cordel em PDF

sábado, 18 de abril de 2020

Quarentena (Moraes Moreira)


Minha homenagem ao poeta e compositor Moraes Moreira

Quarentena
(Moraes Moreira)

Eu temo o coronavírus
E zelo por minha vida
Mas tenho medo de tiros
Também de bala perdida,
A nossa fé é vacina
O professor que me ensina
Será minha própria lida
Assombra-me a pandemia
Que agora domina o mundo
Mas tenho uma garantia
Não sou nenhum vagabundo,
Porque todo cidadão
Merece mais atenção
O sentimento é profundo
Eu não queria essa praga
Que não é mais do Egito
Não quero que ela traga
O mal que sempre eu evito,
Os males não são eternos
Pois os recursos modernos
Estão aí, acredito.

De quem será esse lucro
Ou mesmo a teoria?
Detesto falar de estrupo
Eu gosto é de poesia,
Mas creio na consciência
E digo não a todo dia.
Eu tenho medo do excesso
Que seja em qualquer sentido
Mas também do retrocesso
Que por aí escondido,
Às vezes é o que notamos
Passar o que já passamos
Jamais será esquecido.

Até aceito a polícia
Mas quando muda de letra
E se transforma em milícia
Odeio essa mutreta,
Pra combater o que alarma
Só tenho mesmo uma arma
Que é a minha caneta.

Com tanta coisa inda cismo....
Estão na ordem do dia
Eu digo não ao machismo
Também a misoginia,
Tem outros que eu não aceito
É o tal do preconceito
E as sombras da hipocrisia.

As coisas já forem postas
Mas prevalecem os reles
Queremos sim ter respostas
Sobre as nossas Marielles,
Em meio a um mundo efêmero
Não é só questão de gênero
Nem de homens ou mulheres.

O que vale é o ser humano
E sua dignidade
Vivemos num mundo insano
Queremos mais liberdade,
Pra que tudo isso mude
Certeza, ninguém se ilude
Não tem tempo, e nem idade.
Antônio Carlos Moraes Pires
(Ituaçu, 8 de julho de 1947 - Rio de Janeiro, 13 de abril de 2020)
Ficou mais conhecido como Moraes Moreira, foi um cantor, compositor e músico brasileiro, ex-integrante do grupo Novos Baianos, mas em carreira solo desde 1975.

Escute a declamação do cordel na voz da Poetisa Anne Karolynne: https://soundcloud.com/anne-karolynne-1/quarentena-morais-moreira

domingo, 12 de abril de 2020

Semana Santa em tempo de quarentena


Cordel descontraído e reflexivo sobre o Covid-19 é criado por 19 poetas do nosso país, em parceria.
A preocupação dos poetas coautores da obra foi exatamente trazer descontração a todos leitores (nestes tempos de isolamento por causa do covid), mas deixando nas entrelinhas e metáforas das estrofes a importância da prevenção/quarentena e cuidados gerais neste momento difícil que estamos vivendo. 
"Curtindo a Semana Santa em tempo de quarentena - pra descontrair: na prevenção do Covid-19" é uma obra diferente e interativa: passando a devida mensagem com inteligência, descontração e leveza.
Os coautores que integram o Cordel são, pela ordem inserida na obra: Massilon Silva,   Pão de  Açúcar/AL (residente em Aracaju/SE); Rubenio Marcelo,   Aracati/CE (residente em Campo Grande/MS); Marconi Araújo,   Campina Grande/PB; José Dantas,    Pombal/PB; Zé Viola,   Bocaina/PI; Danilo Louro,   Vila Velha/ES; Damião  Lima (Damlima),   Barra  Santa Rosa/PB; Cristine Nobre Leite,   Fortaleza/CE; Lilian Maial,  Rio  Janeiro/RJ; J. P. Frazão,  Belém/PA (residente em Anastácio); Céu Arder,  Rio  Janeiro/RJ; Aldy Carvalho,  Petrolina/PE (residente em SP); Herculano Alencar,  Piripiri/PI (residente em SP); Juvenal dos Santos,   Guaraçaí/SP (residente em Anastácio/MS); Acrizio  França,    Paulista/PB; Francisca Araújo,   Iguaracy/PE; Paulo Cruz,    Solânea/PB; Anne Karolynne,   Campina Grande/PB; e Silvio Costa, GO. 
A apresentação escrita do Cordel é de José Dantas. E a arte geral: capa e diagramação é da poeta/artista Anne Karolynne.


Sendo o artista da palavra um ser sensível aos acontecimentos do cotidiano, temos neste momento a arte criadora interativa dos poetas, concebendo este Cordel em décimas de redondilha maior, finalizando com as rimas “EI” e “ADO”, caracterizando-se pelo desígnio da graça e leveza, "molhando a palavra" ou também incitando a reflexão). 

Para baixar o cordel em PDF CLIQUE AQUI



COMO IMPRIMIR:

- O cordel está diagramado numa folha A6, então para imprimir numa folha A4 (o papel ofício comum)
- É preciso que, na hora da impressão, coloque a opção - imprimir 4 folhas por páginas 

- As páginas para impressão:
   - Para capa e contracapa: imprime páginas 10, 1, 10, 1
   - para miolo/texto: páginas 9, 2, 7, 4 (Frente da folha) e páginas 3, 8, 5, 6 (Verso da folha)

Caso tenha alguma dúvida sobre como imprimir, vai lá no youtube que deixarei um vídeo explicativo - COMO IMPRIMIR UM CORDEL  CLIQUE AQUI - vídeo

quinta-feira, 9 de abril de 2020

A história dos coronavírus no mundo dos humanos

Esta postagem traz uma história infantil que criei para explicar às crianças sobre a realidade gerada a partir da pandemia causada pelo coronavírus

Confiram a história clicando AQUI



segunda-feira, 6 de abril de 2020

Isolamento com pão caseiro

Nesses dias de isolamento social, estamos fazendo o máximo possível para evitar sair de casa. Por isso, estamos investindo em receitinhas caseiras, como um delicioso pão integral preparado pelo meu marido Ulisses. Neste vídeo a seguir, gravamos o passo-a-passo do processo de preparo do pão, cantando a música "Pão", do grupo-trii para deixar tudo mais alegre.



Se quiser testar a receita aí na sua casa, é só seguir direitinho as recomendações:

Pão integral vegano

Ingredientes:
2 colheres sopa rasa  de fermento para pão
1 colher sopa rasa de sal
3 colheres sopa de açucar demerara
½ xícara de óleo
3 colheres sopa de germe de trigo
1 xícara de fibra de trigo
3 xícaras de água morna
+ ou – 1 kg de farinha de trigo
Fubá para untar a forma

Modo de preparo:

1. Coloca-se o fermento, o sal, o açucar e o óleo e mexe
2. Acrescenta o germe e a fibra e mistura
3. Coloca-se a água em seguida (não pode estar em temperatura elevada pois pode ocorrer a desnaturação do fermento)
4. A farinha vai se colocando e mexendo com a colher de pau até quando não estiver muito ligada (importante não colocar muita farinha de uma vez, pois pode deixar a massa muito pesada).
5. Depois começa o processo de sova da massa com a mão.  Se chega no ponto quando a massa ficar numa consistência um pouco mais macia que uma massinha play-doh  (para quem tem criança em casa sabe como é uma), e nem pode perder toda a gruda.
6. Deixe descansar numa bacia por uma hora, ou até dobrar o tamanho (dependerá muito do tempo na região (quanto mais quente, mais rápido será a fermentação) coberta com um pano.
7. Unte uma forma retangular, tamanho 2 com o fubá.
8. Use uma tábua de vidro de carne para modelar a massa.
9. Polvilhe farinha de trigo na tábua e nas mãos.
10. Retire a massa da bacia e modele a massa em forma de cilindro uniforme e corte em três pedaços do mesmo tamanho.
11. Um por vez, modele os pedaços em forma de cilindro e coloque-os na forma (se preferir, pode utilizar um rolo de pão) e deixe-os descansar por mais uma hora ou até dobrar o tamanho.
12. Coloque a massa no forno pré-aquecido (minha experiência tem mostrado que o forno alto é melhor para assar). Importante não tocar na massa ou fazer movimentos bruscos na forma, sob risco de perder a aeração da fermentação e a massa murchar.
13. Após 35 minutos, vire o lado para assar por igual até fos pães ficarem na cor marrom. Desligue o forno e deixe os pães lá dentro por umas duas horas.
Dica 1: conserve os pães em sacolas plásticas individuais (sacola de rolo) para não ressecar.
Dica 2: o pão dura até 05 dias fora da geladeira. Recomendável que a partir do dia 3, ele seja conservado na geladeira
Dica 3: o pão começa a perder a liga no dia 3 e pode se esfarelar mais. Recomendável ingeri-lo assado em sanduicheira.