Além de ser um dever de
todos, a lúcida defesa da questão indígena no nosso país precisa chegar às
salas de aula, através de várias ferramentas, para que tenhamos um entendimento
mais abrangente e que alcance - efetivamente e desde cedo - o universo escolar,
a formação pessoal dos alunos e as ações firmes e justas em prol desta nobre
causa.
Assim, neste recente
'Dia do Índio' (19 de abril/ 2020), 4 poetas celebrando a data e refletindo
acerca deste tema e da situação indígena atual, e também cientes de que o dia
do índio deve ser todo dia, conceberam (em parceria) esta obra em Literatura de
Cordel: PULSA A HISTÓRIA DA NAÇÃO / NO
MEU SANGUE INDIGENADO, que certamente será utilizada nas escolas com apoio
interdisciplinar, acarretando, além do entretenimento necessário, a exemplar
conscientização no tocante aos direitos e garantias fundamentais (e
constitucionais) dos índios e suas culturas seculares.
Com efeito, temos aqui
16 décimas em redondilha maior estruturadas no mote acima, que foi idealizado
pelo poeta Rubenio Marcelo (cearense
que reside em Campo Grande/MS) e com glosas de todos, sendo assim a
distribuição coautoral: Anne Karolynne
(estrofes 1 a 4), Cristine Nobre Leite
(estrofes 5 a 8), José Dantas
(estrofes 9 a 12), e Rubenio Marcelo
(estrofes 13 a 16).
Como sabemos, o Brasil
é um país pluriétnico, que abriga de norte a sul, entre outros, uma grande
quantidade de povos indígenas, universo este de contingente deveras
significativo que deve ser reconhecido e respeitado por meio de maiores ações e
efetivos programas de políticas públicas, além das sagradas garantias da plena
cidadania.
Esta causa é de todos
nós: pois pulsa a história da nação no
nosso sangue indigenado.
Rubenio Marcelo / Anne Karolynne / Cristine Nobre Leite / José Dantas
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