Posses da enfermeira Margaret Maule, incluindo fotos, cartas e diário, foram encontrados no fundo de um antigo armário da universidade Abertay, em Dundee. Os pertences revelam que ela cuidou de prisioneiros de guerra, apesar de seu próprio irmão ter morrido nos campos de batalha. Ela recebeu cartas de agradecimento de soldados alemães.
Os investigadores estão agora a tentar encontrar os elos perdidos para juntar toda a história.
Dentro da caixa havia um pequeno livro preto com esboços e notas e um artigo que tinha escrito para um jornal, chamado Jornal do Povo. Há documentos que datam de 1914, incluindo o seu diário.
De acordo com o diário que ela tinha, há relatos sobre o tratamento de soldados inimigos, apesar de seu irmão ter sido morto em combate na primavera de 1917. Isto demonstra o quão esta enfermeira era bondosa, ficou conhecida por ter socorrido prisioneiros de guerra alemães feridos, durante seu tempo no Hospital Guerra Dartford, em Kent, bem como soldados britânicos em um hospital em Glasgow.
Há também um livro de autógrafos cheio de esboços detalhados, desenhados para ela por seus pacientes, como agradecimento para o cuidado que ela deu; e uma série de fotografias desbotadas dela e de suas colegas enfermeiras, vestidas com seus uniformes brancos.
Pouco se sabe sobre a atuação da enfermagem durante a Primeira Guerra Mundial, esta era uma profissão relativamente nova. Os relatos da enfermeira sempre demonstram compaixão, e enorme profundidade de sentimento para seus pacientes em circunstâncias muito difíceis.
SOBRE A ENFERMEIRA:
Maule fez parte do Serviço Imperial de Enfermagem a Rainha Alexandra (QAIMNS), que foi formado em 1902, substituindo o Serviço de Enfermagem do Exército, formado na década de 1850 para prestar atendimento a soldados feridos durante a Guerra da Criméia.
A enfermeira nasceu em Paisley, em 1887, ela foi ao Escola Pública Oriente e recebeu formação como enfermeira no Hospital Merryflatts - agora o Hospital Geral do Sul, em Glasgow (entre 1914-1917).Após a guerra, trabalhou no Hospital de Shakespeare, em Glasgow, antes de fazer mais uma formação na Associação de Enfermagem do distrito Greenock, em 1919.
Por Helen Collis
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