A HISTÓRIA DE UM PERGENTINO
Em Recife, um romance
De ficar bem na memória
Um namoro, uma gravidez
Desencontro na trajetória
E no dia 20 de janeiro
Uma nova vida na história
Gildario PERGENTINO da silva
Em setenta e sete nasceu
Gerusa foi o seu ventre
Zefinha quem o acolheu
E cuidou como seu filho
E José Pergentino, o pai seu.
Na infância deste menino
Houve uma desventura
Aos quatro anos de idade
Sofreu uma queimadura
Choque térmico em seguida
Mas tratou-se e teve cura.
Com o apoio da família
Com saúde, foi crescendo
Aos 10 anos, trabalhava
Caldo de cana vendendo
E muitos trabalhos teve
Neles foi desenvolvendo.
Trabalhou em movelaria
Bomboniere, abatedor
Vigilância, veterinário
Motorista, e pintor
Foi agente de saúde
Hoje é empreendedor.
Mas em meio a esta história,
Um fato não resolvido
A sua mãe lhe falara
Que seu pai tinha morrido
Mas não era a verdade
Isso não tinha ocorrido.
Quando tinha 20 anos
Um fato aconteceu
Por uma coincidência
Um encontro aconteceu
Daniel, pai biológico
Encontrou o filho seu.
Foi lá em Araçoiaba
Cidade onde vivia
Dário tinha mais dois irmãos
E disso ele não sabia
Teve um choque ao ver o pai
Era verdade o que via?
A casa encheu de gente
Todo mundo na espreita
Pai e filho conversavam
E a festa já estava feita
Os dois foram pra Santa Cruz
Com a família refeita.
Santa Cruz do Capibaribe
Nova cidade em questão
Gildário foi conhecendo
E tendo adaptação
Trabalhando com o pai
Ganhou nova motivação.
Um acidente aconteceu
Mas os céus foram clamados
Gildário fez oração
E ele e o pai foram ajudados
O pai ficou em tratamento
Recebendo os cuidados.
Gildário então, trabalhou
No empreendimento da família
Quando seu pai retornou
Fortaleceu a parceria
Idas e voltas tiveram
E hoje, é só alegria!
Essa história é muito linda
Embaixo dela eu assino
Dário, hoje, homem formado,
Mas com alma de menino
Ele diz com muita honra:
ORGULHO DE SER PERGENTINO
Anne Karolynne Santos de Negreiros
Enfermeira e cordelista
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