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terça-feira, 5 de abril de 2016

H1N1 em cordel





Aparece cada uma
Que vou até te dizer
Dá vontade de fugir
De sumir, de me esconder
É virose até umas horas
Que é que falta aparecer?

Tivemos epidemia
Que o Aedes causou
Dengue, zika chikungunya
O Brasil se alarmou
A virose assustadora
Paródia e cordel virou.

Não bastasse essas danadas
Fazendo ziriguidum
Agora vem uma gripe
Que já tá causando um bum
É a gripe A, antiga suína
Vírus H1N1.

Essa virose nojenta
Parece até carnaval
Que veio fora de época
Internar gente em hospital
Só de eu ouvir falar dela
Já fico passando mal.

O caba com essa virose
Fica todo afatigado
A febre é muito alta
A cabeça dói um bocado
Calafrio, ardor no olhos
Parece que tá chumbado.

Se a pessoa tá com o vírus
Ela pode infectar
O povo que tiver perto
Ao tossir ou espirrar
E além disso o vírus
Se transmite pelo ar.

Por isso que é importante
Evitar a multidão
Tá doente? Fica em casa
Até a recuperação
Se tossir, usar um lenço
E evitar usar a mão.

Se usou lenço, joga fora
Porque está contaminado
Se espirrou e usou a mão
Cuide em lavar bem lavado
E procure sempre estar
Em ambiente ventilado.

É preciso beber água
Para não desidratar
Tomar remédio pra febre
E pra dor aliviar
Comer umas comidas leves
E não esquecer de repousar.

Vamos ficar bem alertas
Pr’esse surto ir simbora
Reforçando a prevenção
Começando de agora
Vou repassando o recado
Pro senhor e pra senhora.

Anne Karolynne S. Negreiros
Cordelista e enfermeira

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