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segunda-feira, 5 de março de 2012

O homem e o escorpião








Certa vez pude ouvir
Uma história, uma lição
E em cordel decidi
Fazer a adaptação
Pois achei muito importante
Contar um fato interessante
De um homem e um escorpião.

Passeava por um bosque
Um homem chamado Zé
Ser de nobre coração
E que tinha muita fé
Ao passar perto de um rio
Algo estranho Zé viu
Vou dizer logo o que é.

Se afogando, inconsolado
Estava um escorpião
Agoniado e se mexendo
Mal se via o seu ferrão
E o homem, sem nenhum medo
Pegou o animal com o dedo
E então houve uma reação.

Este tal aracnídeo
Lhe deu uma ferroada
E Zé, instantaneamente,
Sem tempo de pensar nada,
Soltou o bicho, sem querer
Que caiu, sem perceber
Na água muito agitada.

Por um jovem camponês
A cena era assistida
E ele disse pra Zé:
- Cuidado na sua vida
E não tente novamente
Esse é pior que serpente
Quando dá sua mordida.

Zé olhou pra o camponês
Tão jovem, inexperiente,
E disse: - O escorpião
É um bicho inteligente
É de sua natureza
Picar, isso não é surpresa
Comigo não é diferente.

Pois a minha natureza
Me manda sempre ajudar
E é isso o que vou fazer
Vou agora lhe mostrar
Zé, uma folha pegou
Da água, o bicho tirou
Podendo, então, lhe salvar.

E mesmo Zé tendo levado
Uma picada do aguilhão
Sabia que era instintivo,
Natural do escorpião
E depois de ajudar
Pôde, então, se alegrar
Por ter cumprido a missão.


Texto adaptado por: Anne Karolynne Santos de Negreiros

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